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Reportagem celebra a trajetória e o legado de Athos Bulcão 144d6s

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No AR em 28/06/2018 - 21:45 4b511j
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Arte que encanta, obras que inspiram. No mês em que se comemora o centenário de Athos Bulcão, o Caminhos da Reportagem conta a história de vida do artista. A equipe de reportagem conversa com pessoas que conviveram com Athos, entre eles, familiares, amigos e colegas de trabalho. Para eles, as características marcantes do artista foram humildade, inteligência, generosidade, elegância e bom humor.

Athos Bulcão e a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, em Brasília
Athos Bulcão em frente aos famosos azulejos que revestem a Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, em Brasília - Foto: Mila Petrillo

Athos Bulcão nasceu no Rio de Janeiro em 2 de julho de 1918. Faleceu em Brasília em 31 de julho de 2008, aos 90 anos, devido a complicações do Mal de Parkinson. A sobrinha e afilhada Maria Antonieta Bulcão Ferrari relembra com carinho do tio: “Tudo o que o Athos ia fazer ele ia falar com o meu pai, porque os pais deles morreram muito cedo”. Ela conta ainda que o tio desistiu do curso de medicina e foi morar na França. “Foi estudar artes. Era o que ele queria fazer”, acrescenta.

Athos mudou-se para a capital federal durante a sua construção, em 1958. “Ele se apaixonou pelo céu, pelas estrelas, por esse sossego e por esse silêncio que existia na cidade”, diz Valéria Cabral, secretária-executiva da Fundação Athos Bulcão e amiga do artista. Segundo ela, Athos dizia que foi um homem de sorte, porque teve toda a cidade à disposição para embelezar, criar, trabalhar, integrar a sua arte à arquitetura de Oscar Niemeyer.

Maria Antonieta Bulcão, sobrinha e afilhada de Athos
Maria Antonieta Bulcão, sobrinha e afilhada de Athos - Divulgação/TV Brasil

Foi ao lado de Niemeyer, Lúcio Costa, Burle Marx e muitos outros que participaram da construção de Brasília, que Athos fez da nova cidade uma galeria de arte: são mais de 200 obras tombadas pela Secretaria de Cultura do Distrito Federal e outras pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O trabalho de Athos Bulcão é marcado pela liberdade e, principalmente, por integrar arte e arquitetura. Para a composição dos painéis de azulejos, Athos contava com a criatividade dos operários. “Esses painéis, ele deixava com os operários e dizia: 'Deixe sempre um espaço, um azulejo branco, um silêncio e vocês vão combinando'”, lembra o artista plástico e escritor Bené Fonteles.   

 O artista plástico e escritor Bené Fonteles publicou um livro com os últimos desenhos de Athos
O artista plástico e escritor Bené Fonteles publicou um livro com os últimos desenhos de Athos - Divulgação/TV Brasil

Para o artista plástico Alexandre Mancini, “é impressionante ver como Athos conseguiu criar soluções artísticas muito mais fáceis, mais democráticas. Ele inseriu a arte dele nos prédios, na rua. Ele conseguiu fazer com que a arte fosse algo do cotidiano de qualquer um”.

As obras de Athos estão espalhadas em diversas cidades do Brasil e também em outros países, entre eles Argentina, Índia e Argélia. 

Relevo na área externa do Teatro Nacional, em Brasília (DF). O nome da obra é "O sol faz a festa".
Relevo na área externa do Teatro Nacional, em Brasília (DF). O nome da obra é "O sol faz a festa". - Divulgação/TV Brasil

Ficha técnica

Reportagem: Flávia Peixoto
Produção: Pollyane Marques
Apoio à produção: Paula Abritta (SP)
Imagens: Rogerio Verçoza e Sigmar Gonçalves 
Apoio às imagens: André Rodrigo Pacheco (DF) e João Marcos Barboza (SP)
Auxílio técnico: Edivan Viana e Dailton Matos
Apoio ao auxílio técnico: Caio Araújo (SP)
Edição de texto: Ana Maria os e Suzana Guimarães
Edição de imagens e finalização: Henrique Corrêa
Arte: Dinho Rodrigues

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Tags:  Athos Bulcão

Criado em 26/06/2018 - 11:05

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